Churrasco

Quem não gosta? Contaria nos dedos. Carne boa e sempre uma boa pedida para confraternização com amigos e família.

Pois então… A preocupação básica com o churrasco é o processo de defumação, que faz a carne ficar tostada e crocante. Está bastante relacionado ao estresse oxidativo e alterações genéticas, que aumentam risco de câncer.

Dica da nutri: Estudos mostram que marinar a carne em cerveja e/ou vinho – com ou sem temperos e especiarias – inibe a ação dessas substâncias, chamadas de aminas aromáticas heterocíclicas. Mas tem que ser por, pelo menos, quatro horas.

Outro cuidado: Se a carne for mal ada, é preciso cuidar da procedência. Há risco de contaminação por parasitas – como a taênia – e bactérias.

Carreteiro de charque

Bianca Canci pondera que o charque é uma carne com boa quantidade de gordura curada com sal. Se a dessalga não for correta e adequada, fica muito sódio na carne. Evitar, então, acrescentar ainda mais sal no preparo do carreteiro.

Se usar arroz integral, é melhor! Temos à venda arroz cateto integral, que é uma delícia.

Podemos dar uma turbinada também, com legumes. Usar sal marinho e temperar com ervas secas ou frescas.

Salada de maionese caseira

Ovo é bom, batata com moderação também. Usar um óleo de qualidade e sem exagero não traz problemas. Suco de limão e ervas frescas, então, são ótimos.

O problema maior está na velha conhecida Salmonella exige cuidado para ovos com gema crua. É uma espécie de bactéria que vive no intestino de aves e pode contaminar o ovo. Pode estar tanto na casca quanto dentro do alimento.

Para evitar, lave o ovo com água corrente antes do uso e cozinhe bem. O calor destrói a bactéria.

Receita de maionese de leite da nutri: 1 copo (200ml) de leite integral, óleo até dar liga, 2 colheres de sopa de suco de limão, mostarda e sal. Preparo: coloque o leite, a mostarda e o sal no liquidificador e bata na potência máxima. Vá acrescentando o óleo aos poucos até que fique na consistência de maionese. Por último, acrescente o suco sem parar de bater. Está pronto!

Ah, antes de irmos para a próxima comida gaudéria: evite maionese industrializada. Muitos aditivos.

Polenta frita

Polenta tem a farinha de milho como base. O grão é um carboidrato complexo, que é rico em fibras e vitaminas.

Só que fritar não é a preparação mais adequada. Ainda mais quando o alimento fica todo dentro do óleo, o que chamamos de fritura por imersão. Aumenta o valor calórico. Além disso, a exposição de alimentos a temperaturas acima de 120° forma uma substância chamada acrilamida, que também está associada ao desenvolvimento de turmores.

Segundo a Anvisa, alimentos ricos em carboidratos são os que mais geram este composto. Exemplo típico é a batata frita.

Solução: Usar o mínimo de óleo possível. Apenas o suficiente para grelhar. E manter por pouco tempo na frigideira. Tipo a polenta brustolada. Como a polenta usada é cozida, retire da geladeira por uns 30 minutos, deixando-a bem acondicionada em pote com tampa.

 Salsichão / linguiça

Aqui temos um grande problema. São carnes ultraprocessadas e com alta concentração de aditivos químicos, sódio e gordura. As opções defumadas entram nos mesmo critérios das aminas do churrasco, que explicamos lá em cima no post.

Solução: Consumir com moderação e eventualmente. Para fugir dos aditivos, tem como comprar linguiças artesanais ou fazer em casa.

Sagu

É uma boa opção de sobremesa. As bolinhas de sagu são de fécula extraída dos saguzeiros, que é uma planta. Também pode ser feito de mandioca. Tem muitas fibras. Estudos apontam efeitos positivos até para evitar câncer de cólon e derrames. Tem ferro e cálcio.

Só que é preciso observar como é feito. As receitas podem incluir vinho ou leite condensado. Além do açúcar, o que exige cuidados.

Atrapalha quem quer emagrecer ou controlar glicose e colesterol. É uma sobremesa rica em carboidratos, porque tem o amido das bolinhas de sagu e o açúcar de preparação. Ainda mais se for com creme.

Solução: Moderar o consumo. É legal acrescentar canela em pó. Estudos mostram que a canela ajuda o organismo a reduzir os níveis de glicose, ajudando no tratamento de diabéticos, inclusive.

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