As gaúchas que figuram na lista têm em comum a colonização europeia. Entre os imigrantes que povoaram os municípios destacam-se os de nacionalidade italiana, oriundos de um dos países mais católicos do mundo — cerca de 80% da população da Itália segue a Igreja Católica, conforme dados do Catholic World Mission.
Apesar do grande número de cidades gaúchas consideradas as mais católicas do país, a religião perdeu força no Rio Grande do Sul. Em 2010, os católicos representavam 69,3% da população do Estado com 10 anos ou mais. Já em 2022, a proporção caiu para 60,6% — redução de 8,7 pontos percentuais.
Em contrapartida, cresceu no Estado no número de evangélicos, de praticantes de religiões de matriz africana e de pessoas que se identificam como sem religião.
Os evangélicos saltaram de 18% para 21,4%, enquanto o percentual de pessoas que praticam o culto aos orixás foi de 1,5% para 3,2% — resultado que faz do RS o Estado mais adepto às religiões de matriz africana do país. A proporção de indivíduos sem religião cresceu 3,1 pontos percentuais, variando de 5,7% para 8,%.
Ficam no Estado, além da cidade mais católica, a mais evangélica, a mais umbandista/candomblecista e a mais "sem religião". São elas, respectivamente: Arroio do Padre, no sul do RS; Viamão, na Região Metropolitana; e Chuí, no Extremo-Sul.