Não, a taxa de juros cobrada é apenas uma das variáveis a serem consideradas na decisão. Prazos, valores das parcelas, exigências e garantias mudam bastante caso a caso e podem representar a diferença entre um bom ou mau negócio. Um prazo mais longo, apesar de parecer mais benéfico, aumenta a possibilidade de surpresas, como a perda de uma renda, o crescimento de despesas ou mesmo mudanças estruturais em sua vida, família ou empresa. Por fim, empréstimos com garantias, em geral, cobram taxas menores, mas ao mesmo tempo podem bloquear uma negociação de seu carro, imóvel ou investimento (enquanto a operação estiver em aberto).

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Em quais condições pegar um empréstimo é uma boa opção e em quais deve ser evitado?
Em situações emergenciais, como problemas de saúde ou diminuição brusca de renda, o empréstimo pode se mostrar inevitável até o restabelecimento de uma condição mais favorável ou recebimento de um seguro, por exemplo. Trocar um crédito mais caro, como cheque especial ou o rotativo do cartão, por linhas mais baratas é uma dica bastante frequente. No outro extremo, é desaconselhado pegar crédito para luxos ou itens supérfluos se você não tem absoluta certeza de que terá renda para pagar as parcelas no futuro. Em geral, para essas situações, o indicado é poupar antes de gastar. 

Se, após a tomada do empréstimo, a pessoa perceber que não conseguirá pagar as parcelas, como deve proceder?
Quanto mais cedo se percebe a situação e se evita que parcelas atrasem e virem restrições, melhor. Quando o atraso acontece, muitas portas podem se fechar e recuperar o crédito é um processo lento e trabalhoso. Se você tem o a produtos bancários diversos, procure saber se não há uma alternativa com menores custos e prazos mais elásticos para diminuir o peso das parcelas no orçamento mensal. Você tem algum bem para colocar em garantia? Veja se não consegue algum tipo de refinanciamento. Se essas opções não forem viáveis, busque conversar com seu credor. Muitas vezes, há flexibilidade para renegociar prazos e custos.

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