A CSG istra o km 0 da ERS-122, em Portão, e o km 108 da ERS-122, em Antônio Prado.
Atualmente, a Empresa Gaúcha de Rodovias istra 10 praças de pedágio em rodovias estaduais: RS-135, km 18, em Coxilha; RS-239, km 19, em Campo Bom, RS-130/129, km 93, em Encantado, RS-453, km 78,9, em Boa Vista do Sul, e km 18, em Cruzeiro do Sul; RS-235, km 52, em São Francisco de Paula, e km 27, em Gramado; RS-115, km 23, em Três Coroas; RS-474, km 20, em Santo Antônio da Patrulha; RS-040, km 19, em Viamão.
A Rota de Santa Maria istra cinco praças na RS-287: km 47, em Taquari; km 86, em Venâncio Aires; km 131, em Candelária; km 168, em Paraíso do Sul; km 220, em Santa Maria.
A concessionária istra sete praças de pedágios nas rodovias BR-386, Freeway (BR-290) e BR-101. Os pedágios da BR-386 estão localizados nos quilômetros 202, em Victor Graeff, 261, em Fontoura Xavier, 374, em Paverama, e 426, em Montenegro. Os pedágios da CCR que ficam na BR-290 estão nos quilômetros 60, em Gravataí, e 19, em Santo Antônio da Patrulha. Há ainda um pedágio na BR-101, em Três Cachoeiras, no quilômetro 35.
O professor da Universidade Federal de Santa Maria (UFSM) Carlos Félix, especialista em mobilidade urbana, planejamento de transportes e engenharia de tráfego, avalia que o crescimento da ferramenta veio para ficar.
— É clara a tendência do aumento de uso desse sistema. Por uma questão de conveniência, é uma grande comodidade cruzar o pedágio por uma faixa exclusiva. Embora haja melhorias na cobrança manual, como Pix e (cartão por) aproximação, a automação é uma realidade inevitável — afirma o professor.
Em entrevista ao programa Gaúcha Atualidade, Newton Ferrer, vice-presidente da Associação Brasileira das Empresas de Pagamento Automático para Mobilidade (Abepam), também disse acreditar na evolução do serviço.
— Na minha visão, é uma questão de acomodação, de ajuste. Então, em breve, essa lógica deve se inverter e teremos mais agens automáticas do que manuais — projetou Ferrer.
Além disso, para o professor Carlos Félix, a popularização da tag deve fazer com que a estrutura das praças de pedágio melhore, propiciando o crescimento do serviço.
— Existem alguns desafios, como a padronização do sistema nas rodovias, a criação de condições que façam com que mais pessoas contratem esse benefício e a segurança de dados — ressalta.
Concessionárias como a CCR Viasul e Rota de Santa Maria informaram, ainda, que a média de veículos com tag ando pelas praças tende a baixar em períodos de férias, como dezembro e janeiro, quando mais motoristas utilizam as rodovias para viagens esporádicas. Nesse caso, aumentam aqueles usuários não recorrentes, que optam pela cobrança manual. A CCR, por exemplo, estima que o uso da ferramenta diminua até 15% em comparação aos demais meses do ano.
Para Félix, esse é um indicativo de que, no fim das contas, quem define a tendência é sempre o usuário:
— Vai depender especialmente do usuário. Ele que vai fazer o cálculo, a relação custo x benefício pessoal. Vai depender do quanto ele utiliza a rodovia, da distância que ele percorre e, principalmente, dos planos oferecidos pelas empresas.